quarta-feira, 25 de maio de 2011

"Não de usando termos comparativos, o primeiro filho é carregado do ineditismo, que de todos nós, tolos, nos fazem de super heróis de mentira, é a estréia, é o ensaio... O segundo personificar o amor deve ser a crença que vai haver flores, mesmo que não seja primavera, ele não vem carregado com o nosso egocentrismo. È generoso permite-se delegar a escolha de etapas tão importantes outrora, aceita a escolha de outras roupas, de outros novos brinquedos usados... O segundo filho...
Já vamos saber que as cólicas se amenizam apenas com um deitar de bruço, vamos saber que o mundo não e assim tão letal, tão cruel, que nem tudo e uma arma... Que o sofá ainda será mais rabiscado, que comer terra nem faz tão mal assim... Que os banhos não serão tão demorados... Primeiro filho é soma segundo é divisão e multiplicação, vai ser preciso multiplicar amor, atenção, dividir braços,... Segundo filho é menos pediatra, mais benzedeira... Menos zelo, mais pai, mais mãe, mais tios, menos avos... Mais carrinho menos colo... Dentes que caem, joelhos que se esfolam... Fim de reinado é casa cheia, mais fraldas de pano... Segundo filho é dobrar a quantidade de amar, que coisa engraçada é esta capacidade, ela fica ali como uma reserva, não há preparatório, vê - se, sabe e ame, não surge ao poucos, e feito comporta que se abre não mina, não brota, não cresce, já o amor o amor ao filho, a única coisa que já nasce grande... Talvez esta seja a mágica do segundo filho... multiplicar o que já era infinito..........."
Jovel

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