sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Medo

Medo


Ele chega de repente
Invade meu coração
Aperta meu peito
Paralisa-me inesperadamente..

Aparece como suor em meus poros
Frieza nas mãos trêmulas
Boca sêca e amarga
Lágrimas nos olhos

Tira-me do chão
Como a folha arrastada pelo vento
Sacode a minha alma
Acelera a pulsação

Sonhos sufocados
Um dia de chuva e nublado
Uma poça de emoções
Pés descalços molhados

Angústia e tristeza num passo de dança
Pensamentos conflitantes
Em meio à frieza do tempo, desejos insistentes
Entrego-me à esperança.


Luiza Costa 26/02/2007

Este poema foi escrito por uma mulher de fibra. Uma amiga maravilhosa que logo terei o prazer de conhecer pessoalmente. A Luiza é uma pessoa encantadora, que vem passando pelos mesmos problemas que eu.
Lú, vai dar tudo certo, tenho certeza. Logo, logo, estaremos com nossos bebês no colo rindo de toda essa fase. Obrigada por deixar publicar esse poema tão lindo e profundo!

Nenhum comentário: